Capelães Militares do Exército Brasileiro trabalham no Rio Grande do Sul levando assistência religiosa aos abrigos da região na importante missão de confortar corações e espíritos assolados pela tragédia naquele estado.
O Serviço de Assistência Religiosa é formado por ministros das religiões católica e evangélica. Os padres e pastores integram o Quadro de Capelães Militares, após um curso realizado na Escola de Saúde e Formação Complementar do Exército, em Salvador (BA).
Em Porto Alegre (RS), o padre Lucas Antônio, capelão do Comando Militar do Sul, percorre os locais que acolhem as pessoas desabrigadas, levando esperança. Sua palavra de fé motiva o ímpeto combativo pela vida das pessoas ali fragilizadas em virtude dos últimos acontecimentos no estado.
Junto aos militares que trabalham na região, o padre Lucas Antônio intensifica a busca por força e energia para não esmorecerem, face à catástrofe.
A assistência religiosa aos militares brasileiros tem um histórico desde o Império, quando funcionava a Repartição Eclesiástica do Exército. Esse departamento teve seus serviços paralisados por décadas, com o advento da República, mas foi restabelecidano período da Segunda Guerra Mundial, quando da organização da Força Expedicionária Brasileira, para combater na Europa.
Hoje, no Brasil, há um Ordinariado Militar. Tem as características de diocese, com seu bispo, sua catedral, seu seminário, seu clero, sua cúria, suas pastorais. O Acordo Brasil-Santa Sé regula o funcionamento da Arquidiocese Militar do Brasil no âmbito das Forças Armadas e Forças Auxiliares, sediada em Brasília. O atual arcebispo do Ordinariado Militar é dom Marcony Vinícius Ferreira.
Fonte: CNBB