O assunto hoje é: Sinodalidade

Na história da tradição cristã, os Sínodos e os Concílios sempre tiveram um núcleo litúrgico; isso estava claro mesmo antes do Papa Francisco acrescentar o elemento jesuíta do “discernimento” ao vocabulário da sinodalidade. No sentido etimológico, o termo grego “Sínodo” significa “caminhar juntos”.

A sinodalidade expressa a participação e a comunhão em vista da missão. Não podemos falar da catolicidade da Igreja, deixando de lado o “caminho da sinodalidade que é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio” (Papa Francisco).

A sinodalidade não se reduz ao Sínodo dos Bispos; há diversos níveis de exercício da sinodalidade na Igreja. Na nossa Diocese: os Conselhos (CPPs e COPAEs), as coordenações, as pastorais e movimentos, as celebrações, o padre e os, nas diversas programações ao longo do ano… Tudo isso e muito mais expressam que não estamos distantes dessa proposta.

O caminho da Sinodalidade prioriza os fiéis e o evangelho, além de apontar que todos são chamados, portanto devem ser incluídos e enviados. Sinaliza que é o Espírito Santo quem conduz a Igreja e que a única autoridade é a de Jesus, uma autoridade/serviço. A Igreja sinodal é uma Igreja da escuta: escuta de Deus até o ponto de sentir com Ele o grito do povo; escuta do povo até se desejar a vontade para a qual Deus chama.

A Igreja Sinodal sinaliza a importância do trabalho em equipe e orienta que o bom líder não é aquele que faz tudo sozinho, mas aquele que sabe dividir funções, criando novas lideranças. A sinodalidade aponta a capacidade que temos de vencer o ciúme, a inveja, a fofoca e todo tipo de divisão… Caminhar juntos tem uma causa: Jesus Cristo, em vista da construção do Reino de Deus, a caminho do Reino definitivo.

Fonte: Revista A Igreja na Diocese de Guarapuava – Foto: Jorge Teles

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